JOGOS ELETRÔNICOS ! 

     Hoje o seminários dos meninos bombaraaam ! O convidado de hoje, 26, Daniel Gularte, veio para falar sobre os video-games. Autor do livro JOGOS ELETRÔNICOS: 50 ANOS DE INTERAÇÃO E DIVERSÃO. Bom, irei tentar dá uma resumida em tudo que o Daniel conversou em sala. 
     
     Para ele os jogos eletrônicos em geral é um produto de massa, hoje em dia há uma relação afetiva maior com as crianças, há aquela participação coletiva, uma interação com outras pessoas. Já na década de 90, isso era totalmente diferente, havia um individualismo. Falando sobre a cultura multimidiática, Daniel deu uma dica muito boa de filme, Gamer !

    Falando em cultura, houve uma massificação de games, hoje no mundo pesquisas mostram que as pessoas possuem dois ou mais video-games, mostra que o poder aquisitivo aumentou.
           
     Deram um enfoque no Projeto Natal. O que é o Projeto Natal? Um evento grandioso que antecedeu o início da E3 2010 (Electronic Entertainment Expo – exposição de entretenimento eletrônico), a Microsoft finalmente oficializou seu projeto para a captura de movimentos do jogador. Kinect, como passou a ser conhecido o Projeto Natal, já conta com uma primeira leva de games exclusivos e oferece recursos e funções novas para a dashboard do console. O periférico se baseia em uma câmera, microfone e sensores de movimento para mapear a posição de todo o corpo do jogador e dos objetos à sua volta.
     
     O video-game é um divertimento ou uma necessidade? Foi criado para o entretenimento. O video-game é vanguardista, há muito tempo ele é uma forma de comunicação, através de artifícios interessantes da comunicação. Há uma certa comunicação com o personagem, você acaba tendo sentimentos de ódio, raiva, amor até pelo personagem, há conversas, mais conhecidas com os chats, uma interação mesmo com a máquina.

      Alienar? Só aliena quem quiser, aqueles que passam 24 horas, doentes, viciados, esses sim são alienados. O exercício da imaginação hoje aliena o indivíduo, mas traz benefícios, exercício do reflexo, possibilidades de aprender outras línguas. Mas sim, o jogo aliena!

     Questão comercial, dá dinheiro, mas precisa de talento. É um nicho de mercado comercial nos jogos. Tem pessoas que jogam apenas por modinha, nem sabem ao menos para onde que vai ou nem sabem o que estão jogando.

     Características dos jogos, primeiro é usar fio, segundo é ter objetivo, terceiro é ter foco. Há uma certa influência através dos personagens, isso é a "quebra de regras sociais". Para Daniel, há uma tendência natural de experimentar a quebra da realidade, aí estabelece uma personalidade. O jogo é uma artifício, mas o indivíduo tem que saber usar bem, pois o jogo aliena e induz.

     O Brasil é um mercado de prateleira muito grande, há várias empresas de mercado. Os jogos de redes sociais tem um poder de comunicação muito forte. O maior mercado do mundo é o Japão!



Bom, particularmente gostei muito do seminários sobre jogos eletrônicos, aposto como todos que foram também! Espero que dado um bom resuminho aê. 

by: Kévila Cardoso

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010 Posted in | | 0 Comments »

No último dia 24 aconteceu o seminário sobre Marketing com o publicitário Iuri Azevedo. Fizemos uma síntese sobre os principais pontos falados por ele.

Primeiramente, muitas pessoas confudem Marketing com publicidade, porém há uma diferença entre os dois. A publicidade seria mais  uma  ferramenta do marketing que serve para atrair pessoas para um objetivo. Deriva do público e tem como objetivo tornar público um fato, uma idéia. Podendo ser em massa ou personalizada, atingir o máximo número de pessoas ou um limitado grupo. Já o marketing  é mais estratégico, planejado. Envolve uma identificação e  satisfação das necessidades humanas e sociais. Envolve todas as atividades comerciais, seja da sua produção física até o consumo final.


 Fazendo agora uma relação entre o marketing e a industria cultural...O marketing, como visto  tornou-se um instrumento do controle social. A chamada sociedade “pós-industrial” ao contrário tornou-se hiperindustrial. Longe de se caracterizar pelo predomínio do individualismo, é a época do tornar-se gregário dos comportamentos e da perda de individuação generalizada. O consumidor  está padronizado em seus comportamentos pela formatação e fabricação artificial de seus desejos. Ele perde aí seu saber viver, ou seja, suas possibilidades de existir

Na indústria cultural a cultura se torna mercadoria, e assim como a publicidade, o marketing vem para 'vender' essas mercadorias, agregar um valor a elas. Manipulando assim os consumidores, levando-os a querer comprar tal produto, a necessitar daquilo. O marketing cria várias estratégiase e artificios para ganhar o consumidor, estratégias que muitas vezes são incisivas demais, porém acabamos nem percebendo. Um exemplo disso são as mídias alternativas, que como foi falado no seminário, vem ganhando bastante força.

E sim, o marketing e a publicidade estão ligados com a massa. Podemos concluir isso após nossos estudos.

Postado por Lígia Franco

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A bomba estourou de vez no Rio de Janeiro, a guerro civil se instalou e as cenas vistas em TODOS os veículos de comunicação são de extrema preocupação. Vencedor de disputas para sediar a próxima Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas de 2016, o estado do Rio enfrenta uma luta, que já estava demorando para acontecer, com o tráfico. As ações dos traficantes e de ''adeptos'' do crime (des)-organizado vão da queima de veículos a grandes tiroteios nos morros. O Complexo do Alemão é quase que um "quartel" dos bandidos, eles estão fugindo de todas as áreas para lá. A polícia está agindo e segundo o Capitão do BOPE a situação vai ser resolvida, eles vão pegar os traficantes mais cedo ou mais tarde.
Levando em consideração o pânico que tem aparecido nos noticiários, não é de espantar que esses acontecimentos tenham grande repercurssão na mídia internacional. O jornal "El Pais" da Espanha publicou : " Complexo do Alemão - considerado a Faixa de Gaza do Rio" e que "Os brasileiros que assistiram em massa à segunda parte do filme Tropa de Elite acreditavam que estavam assistindo novamente ao filme".
Já o jornal "La Nacion" da Argentina, faz uma relação desses acontecimentos com os ocorridos em 2006 em São Paulo na guerra da polícia contra o PCC e fala da rotina de pânico dos fluminenses.

A população tem dado apoio aos policiais, mostrando que ninguém aguenta mais esse clima de guerra em que a qualquer momento pode explodir um veículo.
Lembrando o que o jornal argentino comentou, os episódios vividos no Rio parecem ser uma extensão do filme Tropa de Elite 2 e a ação do BOPE está sendo crucial nessa luta contra o tráfico. [ A ficção imita a realidade ou a realidade imita a ficção?]

Mas o que chama mais a minha atenção é a forma como a mídia pode atrapalhar uma operação como essa, mostrando cada vez mais detalhes de como a polícia vai agir!! Como aconteceu hoje, foi proibida a circulação de helicóptertos pela região do Complexo do Alemão, já tava em tempo né!? No momento não é mais a hora de pensar em transmitir cada bala que o BOPE, a polícia civil, militar e federal dispara não, é necessário informar o que se passa, mas com certos sigilos, afinal os traficantes também possuem televisão. Essa detalhação toda pode dar a chance dos traficantes mudarem os planos (se eles tiverem um concreto) e prejudicar a operação. As ferramentas são naturalmente divulgadas, mas os meios e as táticas pelo menos no momento por um questão de obter resultados [ pelo menos pra mim] devem ser sigilosos.

By: ThalytaMartins

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Interrompemos a nossa programação dos seminários locais para a ''transmissão'' dos acontecimentos no Seminário “Liberdade de Imprensa”, promovido pela TV Cultura, ligada ao governo do Estado de São Paulo, que começou ontem (25/11) e termina hoje (26/11).

O tema do seminário é polêmico porque envolve o social, a economia, a política e principalmente a democracia nesse país que é uma República Federativa Presidencialista DEMOCRÁTICA!
No primeiro dia de debates houveram vários momentos fervorosos em que se discutia a liberdade na imprensa de países vizinhos como a Argentina e a Venezuela. O pedagogo Noel Padilla discordou quando o ex-ministro do governo Caldera nos anos 90, Fernando Egaña, disse que “O presidente Chávez não aceita a existência de meios de comunicação críticos. É quase uma ditadura”. Para Noel a situação na Venezuela não é esta, lá existe uma completa liberdade de expressão, o que acontece é que há “um antagonismo entre dois projetos de sociedade, um que privilegia a lógica da acumulação e outro que luta pela redistribuição dos recursos do país.” Por isso o governo Chávez tem buscado essa hegemonia comunicacional. Já no país dos nossos hermanos, Argentina, a situação é diferente, embora seja de interferência do governo nos meios de comunicação, isso se deu devido ao embate entre o falecido ex-presidente Néstor e a atual presidente Cristina Kirchner com a imprensa. A "guerra" aconteceu principalmente contra o grupo Clárin que é altamente crítico ao governo, tendo este criado uma lei das telecomunicações que combate a propriedade cruzada dos meios de comunicação (uma mesma empresa possuir emissora de rádio, televisão e jornal num mesmo mercado). Isso aumentou a polarização da imprensa argentina, mas para a jornalista Maria Eugenia Ladueña foi uma atitude positiva.
 Também no dia 25, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Franklin Martins, defendeu a recriação do Ministério da Comunicação, que para ele é de fundamental importância. A questão, segundo o ministro, é de regulação da mídia no Brasil, não de controle social da mídia. Tornando o entendimento mais fácil é o que já acontece nos EUA e na Europa, tentando impedir que os mais fortes e poderosos destruam os mais fracos. Ministro: “Se isso não ocorrer, as empresas de telefonia vão passar por cima das empresas de radiodifusão como jamanta”; “As teles faturaram treze vezes mais que as empresas de radiodifusão em 2009.” 
Na sexta-feira (26), abriu a série de debates o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, como sempre, criticou o quanto pode o governo Lula e defendeu a criação de uma agência pública destinada a regular a concessão de emissoras de rádio e televisão. Para ele, há uma necessidade de controlar a concessão e não o conteúdo da mídia. E o que é mais preocupante não é o monopólio privado, mas sim o público, que é o que mais anuncia e que tem muitos veículos.


Essa discussão é super pertinente à medida em que vemos a grandeza e o poder de alguns meios de comunicação e a pouca chance de concorrência que outros menores têm. Para se resolver algo dessa dimensão não se pode esperar que o resultado apareça da noite para o dia de uma forma simplória, se ameaça ou não a democracia, talvez nem seja o maior problema dessa questão, já que envolve a política e a economia [capitalismo selvagem]. O caráter político desses debates pode ser ou não como nos nossos vizinhos, depende do poder público não querer resolver apenas os seus interesses. A Constituição Brasileira está aí com os deveres e direitos da mídia, basta que haja um entendimento mais amplo do que é liberdade de imprensa e controle industrial.

By:ThalytaMartins

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Os seminários estão com tudo, e nessa segunda (dia 22/11) tivemos como convidada a jornalista Ticiana de Castro que trabalha no caderno Zoeira do Jornal Diário do Nordeste. Com entusiasmo e satisfação, a convidada falou sobre a relação que existe entre o entretenimento e o jornalismo, até onde, como e por que o entretenimento chama tanto a atenção das pessoas, se existe um papel social ou é pura diversão e passatempo e sobre o dia a dia em uma redação de jornal impresso! Para a Ticiana, o entretenimento vende tanto jornal (o caderno Zoeira é responsável por aproximadamente 40% das vendas do Jornal Diário do Nordeste) porque as pessoas se interessam muito pela distração e é necessário que ele exista, já que o caderno possui além de notícias de famosos e resumos de novelas uma agenda cultural que consegue alcançar pessoas de todas as idades. Não se trata de ''fofoca'' como muitas pessoas julgam, mas de notícias que possuem um público fiel que, muitas vezes, organiza a sua vida pelo cronograma que tem no caderno sobre os horários dos programas de todas as emissoras do canal aberto. O sucesso desse caderno diário é um grande exemplo do poder da indústria cultural que faz com que as pessoas vivam, consumam e comportem-se cada vez mais sobre a influência da mídia.

Beem, a curiosidade é algo nato no ser humano não é?! Só que em excesso é prejudicial, assim também pode ser visto o caderno que tem o papel de entreter as pessoas...Não há necessidade de explorar a privacidade dos famosos ou informar apenas sobre esse mundo das celebridades, o jornalismo é bem mais do que isso, como faz o caderno Zoeira, que informa sobre eventos regionais, nacionais e internacionais, sobre artistas e sobre a sociedade de meros mortais, da qual nós pertencemos! ;)


By: Thalyta Martins

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010 Posted in | | 0 Comments »


Começou semana passada [19/11] a série de seminários de Teoria da Comunicação I. A primeira equipe (Hipodérmica) fez uma ótima apresentação com a presença do blogueiro e jornalista Antino Silva, que trabalha com redes sociais na TV Jangadeiro, sobre "Redes Sociais e a Construção da Esfera Pública". O tema é super atual e pertinente em relação a tudo que estudamos nessa cadeira de Teoria I, sendo interessante o modo informal e descontraído com que o convidado falou sobre seu trabalho e a relação que ele tem com as mídias sociais. A rápida evolução da tecnologia, da internet e consequentemente da comunicação tem tudo a ver com o novo jeito de informar, com novas estratégias (público-alvo, conteúdo, publicidade) e processos de interatividade cada vez mais rápidas e avançados. Com as mídias sociais tornou-se possível uma vida on-line cheia de novidades, entretenimento, notícias, conversas e também uma possibilidade de interatividade social em que as pessoas expressam suas opiniões, podendo criar grupos e projetos com finalidades políticas, ideológicas, culturais entre outros.
O Antino Silva possui um blogger que é muito conceituado e tem inclusive uma publicidade lucrativa devido ao bom nível de acesso que ele possui. O endereço do blog é: http://www.numclique.net/ !! Ele tem também (lógico) twitter: @antino [follow] !!!

Bom, essa discussão é longa, se essa interatividade toda é positiva ou não, até onde ela vai, qual a melhor forma de usá-la...maas eu fico por aqui :D

P.S: Tem um livro suuper bacana cujo título é “A Revolução das Mídias Sociais” que conta com o prefácio escrito pelo publicitário Gabriel Leite e comentários dos especialistas em mídias sociais Gil Giardelli, Martha Gabriel e Patrícia Moura.




By: Thalyta Martins

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010 Posted in | | 0 Comments »

"Todos têm de mostrar que se identificam integralmente com o poder de quem não cessam de receber pancadas. (...)
Todos podem ser como a sociedade todo-poderosa, todos podem se tornar felizes, desde que se entreguem de corpo e alma, desde que renunciem à pretensão de felicidade. Na fraqueza deles, a sociedade reconhece sua própria força e lhes confere uma parte dela. Seu desamparo qualifica-os como pessoas de confiança.
É assim que se elimina o trágico."


A indústria cultural através dos meios de comunicação, como no caso do cinema, faz com que os indivíduos percebam de forma ilusória a reprodução mecânica dos filmes refletida na vida real. É como se a vida dentro da tela se tornasse um prolongamento da vida real.






"Ao serem reproduzidas, as situações desesperadas que estão sempre a desgastar os espectadores em seu dia-a-dia tornam-se, não se sabe como, a promessa de que é possível continuar a viver."


A indústria cultural mostra a regressão do esclarecimento na ideologia, que encontra no cinema e no rádio sua expressão mais influente,a medida que eles não passam de um negócio rentável aos seus dirigentes.

O elemento trágico fornece à indústria cultural uma presumida profundidade. No âmbito da indústria cultural, o trágico se dissolve na falsa identidade da sociedade e do sujeito, de um modo que se refere novamente ao modo de operação mais típico daquela. Para Adorno e Horkheimer a liquidação do trágico confirma a eliminação do indivíduo, bem como ao desenvolvimento de um tipo de sadomasoquismo que se expressa até mesmo na programação infantil, possivelmente com o objetivo de que desde criança as pessoas se
habituem a apanhar dos mais fortes e, se for o caso, golpear os mais fracos.


Por: Gabriela Nunes.

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terça-feira, 26 de outubro de 2010 Posted in | | 0 Comments »